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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

LULA e FHC SEM COMPARAÇÕES!!!


ABAIXO O VOTO FANÁTICO! DIGA NÃO AO VOTO IRRACIONAL!
Assim não dá! Assim não pode! Voto é coisa séria! Tem de se ser responsável! Tem de se raciocinar! Avaliar! Comparar!
E não é só ir acreditando no que diz a propaganda, no que dizem os fanáticos. Tem de pesquisar, buscar a verdade dos fatos, conferir cada dado exposto, apresentado. E hoje é fácil! É só você ir no Google e pesquisar um por um.

Então, observe a comparação aí abaixo. São dados para você pensar, avaliar e raciocinar planejando seu futuro, os dos seus filhos, sobrinhos e netos.
_________________________________________________________________________________________
Balanço comparativo
_________________________________________________________________________________________________________________

GOVERNO
1-PSDB - F H C - SERRA
2-PT - L U L A - DILMA

RISCO BRASIL
1-2.700 PONTOS
2-200 PONTOS
SALÁRIO MÍNIMO CONVERTIDO EM DOLARES
1-78 DÓLARES
2-243 DÓLARES
DÓLAR
1-R$ 3,26
2-R$ 1,78
DIVIDA FMI
1-TRIPLICOU
2-PAGOU
INDUSTRIA NAVAL
1-DESATIVOU
2-RECONSTRUIU
UNIVERSIDADES NOVAS
1-0
2-12
EXTENSÕES UNIVERSITÁRIAS
1-0
2-131
ESCOLAS TÉCNICAS
1-0
2-214
VALORES E RESERVAS DO TESOURO NACIONAL
1-31 BILHÕES DE DÓLARES
2-225 BILHÕES DE DÓLARES
CRÉDITOS POPULAR - PIB
1-14%
2-34%
ESTRADAS DE FERRO
1-0
2-03 MEGA FERROVIAS EM CONSTRUÇÃO
ESTRADAS RODOVIÁRIAS
1-90% DANIFICADAS
2-70% RECUPERADAS - 88% EM BOAS CONDIÇÕES
INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
1-EM BAIXA E DESEMPREGANDO
2-BATENDO RECORDE ATRÁS DE RECORDE DE PRODUÇÃO
CRISES INTERNACIONAIS
1-3 QUE ARRASARAM O PAÍS
2-AQUI SÓ UMA "MAROLINHA"
A MAIOR DA HISTÓRIA
CÂMBIO
1-FIXO: ESTOURANDO O TESOURO NACIONAL
2-FLUTUTANTE
TAXA DE JUROS SELIC
1-26,5 % AO ANO
2-8,5 % AO ANO - A MENOR DA HISTÓRIA
MOBILIDADE SOCIAL
1-2 MILHÕES DE PESSOAS SAÍRAM DA LINHA DE POBREZA
2-31 MILHÕES DE PESSOAS SAÍRAM DA LINHA DE POBREZA

EMPREGOS
1-780 MIL EMPREGOS EM 8 ANOS
2-11 MILHÕES DE EMPREGOS COM CARTEIRA ASSINADA - ATÉ AGORA...
INVESTIMENTOS EM INFRAESTRURA
1-NENHUM
2-504 BILHÕES DE REAIS PREVISTOS ATÉ 2010
POLICIA FEDERAL
1-80 PRISÕES
2-2.750 PRISÕES
MERCADO INTERNACIONAL
1-O BRASIL SEM CRÉDITO PARA COMPRAR UMA CAIXA DE FÓSFORO
2-INVESTIMENT GRADE
ECONOMIA INTERNA
1-ESTAGNAÇÃO TOTAL COM DESINFLAÇÃO INERCIAL E DESEMPREGO
2-INCLUSÃO DE CONSUMIDORES E SURGIMENTO DE INVESTIDORES
ProUni
1-NÃO EXISTIA
2-670.000 JOVENS SÃO
NOVOS UNIVERSITÁRIOS
DESEMPREGO NO PAÍS
1-12,2%
2-7,4%
DÍVIDA INTERNA / PIB
1-55,5%
2-36,6%

ELETRIFICAÇÃO RURAL

1-2.700 PESSOAS
2-7.200.000 PESSOAS

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRIC
1-APAGÃO

2-1.567 empreendimentos em operação... 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas

PETROBRÁS
1-TERCEIRIZAÇÕES E QUASE PRIVATIZAÇÃO “PETROBRAX”
NOVAS DESCOBERTAS ENTREGUES POR CONCESSÃO
2-FORTALECIMENTO – CONTRATAÇÕES VIA CONCURSO

1-PRÉ-SAL NO SISTEMA DE PARTILHA
2-PETRÓLEO NA MÃO DOS BRASILEIROS

Adeus, FHC


Adeus, FHC
24/11/2009 13:37:31

Leandro Fortes
Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre.

Em nome de uma política nebulosa emanada do chamado Consenso de Washington, mas genericamente classificada, simplesmente, de “privatização”, Fernando Henrique promoveu uma ocupação privada no Estado, a tirar do estômago do doente o alimento que ainda lhe restava, em nome de uma eficiência a ser distribuída em enormes lucros, aos quais, por motivos óbvios, o eleitor nunca tem acesso.

Das eleições de 1994 surgiu esse esboço de FHC que ainda vemos no noticiário, um antípoda do mítico “príncipe dos sociólogos” brotado de um ninho de oposição que prometia, para o futuro do Brasil, a voz de um homem formado na adversidade do AI-5 e de outras coturnadas de então. Sobrou-nos, porém, o homem que escolheu o PFL na hora de governar, sigla a quem recorreu, no velho estilo de república de bananas, para controlar a agenda do Congresso Nacional, ora com ACM, no Senado, ora com Luís Eduardo Magalhães, o filho do coronel, na Câmara dos Deputados. Dessa tristeza política resultou um processo de reeleição açodado e oportunista, gerido na bacia das almas dos votos comprados e sustentado numa fraude cambial que resultou na falência do País e no retorno humilhante ao patíbulo do FMI.

Isso tudo já seria um legado e tanto, mas FHC ainda nos fez o favor de, antes de ir embora, designar Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, o que, nas atuais circunstâncias, dispensa qualquer comentário.
Em 1994, rodei uns bons rincões do Brasil atrás do candidato Fernando Henrique, como repórter do Jornal do Brasil. Lembro de ver FHC inaugurando uma bica (isso mesmo, uma bica!) de água em Canudos, na Bahia, ao lado de ACM, por quem tinha os braços levantados para o alto, a saudar a miséria, literalmente, pelas mãos daquele que se sagrou como mestre em perpetuá-la. Numa tarde sufocante, durante uma visita ao sertão pernambucano, ouvi FHC contar a uma platéia de camponeses, que, por causa da ditadura militar, havia sido expulso da USP e, assim, perdido a cátedra. Falou isso para um grupo de agricultores pobres, ignorantes e estupefatos, empurrados pelas lideranças pefelistas locais a um galpão a servir de tribuna ao grande sociólogo do Plano Real. Uns riram, outros se entreolharam, eu gargalhei: “perder a cátedra”, naquele momento, diante daquela gente simples, soou como uma espécie de abuso sexual recorrente nas cadeias brasileiras. Mas FHC não falava para aquela gente, mas para quem se supunha dono dela.

Hoje, FHC virou uma espécie de ressentido profissional, a destilar o fel da inveja que tem do presidente Lula, já sem nenhum pudor, em entrevistas e artigos de jornal, justamente onde ainda encontra gente disposta a lhe dar espaço e ouvidos. Como em 1998, às vésperas da reeleição, quando foi flagrado em um grampo ilegal feito nos telefones do BNDES. Empavonado, comentava, em tom de galhofa, com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, da subserviência da mídia que o apoiava acriticamente, em meio a turbilhão de escândalos que se ensaiava durante as privatizações de então:

Mendonça de Barros – A imprensa está muito favorável com editoriais.
FHC – Está demais, né? Estão exagerando, até!

A mesma mídia, capitaneada por um colunismo de viúvas, continua favorável a FHC. Exagerando, até. A diferença é que essa mesma mídia – e, em certos casos, os mesmos colunistas – não tem mais relevância alguma.

Resta-nos este enredo de ópera-bufa no qual, no fim do último ato, o príncipe caído reconhece a existência do filho bastardo, 18 anos depois de tê-lo mandado ao desterro, no bucho da mãe, com a ajuda e a cumplicidade de uma emissora de tevê concessionária do Estado – de quem, portanto, passou dois mandatos presidenciais como refém e serviçal.

Agora, às portas do esquecimento, escondido no quarto dos fundos pelos tucanos, como um parente esclerosado de quem a família passou do orgulho à vergonha, FHC decidiu recorrer à maconha.
A meu ver, um pouco tarde demais.


Leandro Fortes
Brasília, eu vi
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=5563

A Policia Federal fez, na última sexta, uma mega-operação em Brasilia. Arruda está sob suspeita.


Arruda, o chorão: amigo da "Veja" está sob suspeita
publicada sexta, 27/11/2009 às 20:09 e atualizado sexta, 27/11/2009 às 20:32 | 15 Comentários

José Roberto Arruda é aquele sujeito que - durante o governo de FHC - se achava poderoso. Ajudou ACM a violar o "painel do Senado", pra saber como tinham votado os colegas numa decisão importante - http://www.direito2.com.br/asen/2001/abr/24/ex-diretor-diz-que-arruda-pediu-violacao-do-painel-do-senado-e-nao.



Na época. Arruda (foto) foi à tribuna, chorou feito criança, disse que tinha feito grande bobagem. Renunciou para escapar à cassação. Homem corajoso que só ele!

Filiou-se ao DEM, e ganhou a eleição pro governo do Distrito Federal.



Em julho deste ano, Arruda ocupou as páginas amarelas da "Veja". O título da entrevista: "Ele deu a volta por cima" - http://arquivoetc.blogspot.com/2009/07/veja-entrevista-jose-roberto-arruda.html. Vejam um trecho da entrevista:

É possível governar sem fisiologismo?
É quase impossível. O fisiologismo está entranhado de uma maneira tal na cultura política brasileira que, hoje, a única diferença entre um governante e outro é o limite de tolerância e flexibilidade em relação a essa prática. É hipocrisia não reconhecer que todos os governos, literalmente todos, praticam certa dose de fisiologismo.

E qual é o seu limite?
É o limite ético. É não dar mesada, não permitir corrupção endêmica, institucionalizada. Sei que existe corrupção no meu governo, mas sempre que eu descubro há punição.

A revista tratou-o como um estadista.

Estava tudo em casa. Arruda tinha acabado de decidir que o governo do DF assinaria a "Veja" para entregar a revista às escolas públicas. Quanta bondade, com dinheiro público - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=549IPB001

Pois bem: o estadista chorão, o amigo da "Veja", saiu das páginas amarelas direto para as páginas policiais.

A Policia Federal fez, nessa sexta, uma mega-operação em Brasilia. Arruda está sob suspeita.

Vejam o que saiu no "Terra":

"Aproximadamente 150 agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira em empresas, residências e gabinetes de deputados distritais e apreenderam, ao todo, R$ 700 mil em dinheiro. A Operação Caixa de Pandora apreendeu ainda computadores, documentos e mídias.

A operação da PF apura um suposto esquema de propina à "base aliada" do governo de José Roberto Arruda (DEM). O secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, foi o colaborador da investigação e gravou uma conversa em que o governador apareceria negociando com ele o destino de R$ 400 mil."

Será que o Arruda vai para a tribuna chorar? Ou vai pedir ajuda à "Veja"?

http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/arruda-o-chorao-amigo-da-veja-esta-sob-suspeita

Miriam Leitão, a pitonisa: ela quer derrubar a Bolsa?


Miriam Leitão, a pitonisa: ela quer derrubar a Bolsa?
publicada quarta, 09/09/2009 às 23:51 e atualizado sexta, 11/09/2009 às 15:57 | 20 Comentários

Em 98, a Miriam Leitão (aquela "comentarista de economia" que aterroriza as manhãs do Brasil) "garantia" que a paridade entre real e dólar seria mantida. A família Marinho acreditou, e por isso a Globo seguiu endividada em dólar. Quando FHC se reelegeu, a paridade foi pro vinagre. Quem devia 1 bilhão de dólares (=1 bilhão de reais), de repente passou a dever 3 vezes isso.

A Globo quase quebrou. Porque acreditou na Miriam Leitão. Eu trabalhava lá, e sei bem como apertaram os cintos, venderam afiliadas, cortaram gastos: entregaram os anéis para salvar os dedos.

Onze anos depois, a Miriam Leitão persiste no erro. Só que agora, em vez de previsões otimistas, ela inverte os sinais. Aposta contra o Brasil. Dá ouvidos para consultores que não acreditam no Brasil.

Confiram, no texto de Augusto da Fonseca, no FBI - http://festivaldebesteirasdaimprensa.blogspot.com/2009/09/rc-consultores-tem-apenas-quatro-meses.html.

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RC Consultores tem apenas quatro meses para fazer o Indice Bovespa cair aos 45 mil pontos: é isso ou o descrédito!

Em 29/07/09, a pitonisa Míriam Leitão publicou em seu blog o post "RC: Ibovespa com 45 mil pontos no fim do ano".

RC não é o cantor Roberto Carlos mas sim a empresa de consultoria do Paulo Rabello de Castro (à esquerda do FHC, na foto), RC Consultores, que tem um currículo invejável.

No currículo não está claro se ele é um economista cartesiano ou "emo".

Segundo a Míriam, "a RC Consultores estima que o Ibovespa chegue no final do ano com pontuação em torno de 45 mil"

Fui checar a quantas anda o IBovespa, nesta quarta-feira cabalística (9/9/9)

Tá lá no G1 "Bovespa tem leve alta, mas garante nova máxima para o ano"

"A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com discreta alta nesta quarta-feira (9), mas conseguiu, mesmo assim, um novo recorde de pontos para o ano de 2009, atingindo o melhor patamar desde o fim de julho do ano passado. O índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, fechou o dia com ganho de 0,10%, aos 57.909 pontos. O índice não teve grandes variações no dia, mas chegou a ultrapassar a barreira dos 58 mil pontos, que passou a ser nova meta para o mercado brasileiro."

Faltando apenas quatro meses para terminar o ano, a RC Consultores tem que fazer alguma coisa para virar esse jogo, já que ao IBovespa precisa cair 13 mil pontos, para chegar aos 45 mil previstos.

Ou então, humildemente, realizar auto-crítica, entregando o anel para não perder os dedos...

Sob pena de descrédito e falência em 2010, apesar das previsões dos economistas cartesianos do Relatório Focus de crescimento de 4,0% do PIB.

Pelo andar da carruagem da economia, talvez seja a única empresa brasileira a falir em 2010.
http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/miriam-leitao-a-pitonisa-ela-quer-derrubar-a-bolsa

A corrupção tucana em SP e no RS



ZÉ DIRCEU: CORRUPÇÃO EM SP NÃO TEM DONO
Atualizado em 02 de dezembro de 2009 às 13:38 | Publicado em 02 de dezembro de 2009 às 13:36

30-Nov-2009

A corrupção tucana em SP e no RS

do blog do Zé Dirceu


A suspensão de um concurso fraudado para perito da Polícia Civil de São Paulo, e a sustação do pagamento dos últimos três meses às empresas responsáveis por emplacamento de carros no Estado ocupam amplo espaço na imprensa hoje - no Estado de S.Paulo e na Folha de S.Paulo.


Como sempre, à moda da imprensa: títulos e textos não associam os dois escândalos ao governo tucano de São Paulo e nem ao governador José Serra (PSDB), ao contrário do que fariam - não tenham dúvidas - se os dois casos ocorressem em administrações sob o comando do PT.


O esquema de corrupção que envolve o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (DETRAN-SP), segundo as investigações preliminares, já causou um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos estaduais. Além de empresários, também, delegados de polícia são suspeitos de participar das irregularidades. O concurso na Polícia Civil, realizado no meio do ano, está suspenso porque beneficiou um parente de um dos diretores do órgão que só não ficou com a vaga porque saiu-se mal em questões elementares na prova oral.


Os dois fatos provam a incúria com que os tucanos governam o Estado de São Paulo há 16 anos. Não mudou nada o esquema de corrupção no DETRAN - melhor dizendo, nos DETRANs, já que no Rio Grande do Sul, adminsitrado pela governadora tucana Yeda Crusius, um dos principais escândalos que a envolvem e que teria causado prejuízo de R$ 44 milhões aos cofres estaduais gaúchos, também tem como foco central o DETRAN-RS.

Como se vê, nos governos do PSDB em São Paulo e no Rio Grande do Sul, os DETRANs continuam sendo órgãos corruptos. Mas a mídia não dá a menor importância a isso. Noticia esporadicamente algo que envolva um ou outro, mas jamais dá destaque ao que interessa: não informa ao leitor sobre quem nomeou seus diretores, de que partido eles vêm - ou a legenda partidária de quem os nomeia - e, no caso de São Paulo, nunca mostra que os sucessivos dirigentes do DETRAN há 16 anos são nomeados pelos governos tucanos que se sucedem no Estado.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ze-dirceu-corrupcao-em-sp-nao-tem-dono/

Bradesco: PIB vai crescer 6% em 2010. Bye-bye Serra 2010 !



Bradesco: PIB vai crescer 6% em 2010. Bye-bye Serra 2010 !
2/dezembro/2009 8:43

O consumo da nova classe média vai enterrar o Zé Pedágio
Do último boletim do Bradesco, sob a responsabilidade do respeitado economista Octavio de Barros:
PIB brasileiro deverá crescer 6,1% em 2010, guiado essencialmente por forte consumo e investimentos
1.Revisando o cenário de crescimento
O crescimento econômico brasileiro segue surpreendendo a cada nova divulgação. A combinação de estímulos fiscais e monetários com expansão do crédito doméstico e externo tem feito com que a atividade cresça de forma mais intensa do que o antecipado, com reflexos importantes na redução da ociosidade, tanto do mercado de trabalho quanto da utilização da capacidade industrial. Como consequência, a confiança de empresários e consumidores segue se elevando de forma importante.
Os resultados do PIB do terceiro trimestre, a serem divulgados na próxima semana, revelarão uma economia que se expande a taxas robustas (7,6% em termos anualizados1), com destaque para uma importante retomada dos investimentos (26,2% em termos anualizados).
Essa retomada dos investimentos é fundamental por dois aspectos: primeiro porque revela que o setor privado está crescendo justamente no momento em que os estímulos fiscais, como a redução do IPI, estão diminuindo, sugerindo que o crescimento da economia será sustentável a
despeito da redução dos estímulos. Em segundo lugar, esse aumento dos investimentos revela uma leitura generosa a respeito do futuro por parte dos empresários, que antecipam continuidade do aumento da demanda nos próximos trimestres e, portanto, aceleram hoje os investimentos, o que pode ser importante na mitigação dos riscos inflacionários no médio prazo.
Antes de falarmos dos determinantes futuros de demanda que estão governando as decisões de investimento, vale destacar um ponto a respeito deste quarto trimestre, que é nossa aposta em aceleração do ritmo de crescimento em relação ao trimestre anterior.
Os dados que observamos até o momento mostram que o crescimento do terceiro trimestre, ainda que tenha sido ajudado por uma recomposição de estoques na indústria, se sustentará ao longo deste final de ano por conta da expansão dos investimentos e da indústria além do consumo.
Em nossas simulações preliminares, o PIB deste quarto trimestre poderá crescer 9,1% em termos anualizados, superior, portanto, ao terceiro trimestre.
À medida que este cenário se confirmar, nos parece bastante provável que o Banco Central (BCB) comece a mudar um pouco o discurso em relação à existência de elevada ociosidade na economia, uma vez que o PIB estará crescendo há três trimestres consecutivos a uma taxa anualizada superior à do PIB potencial (estimada por nós em 4,5%).
É verdade que o nível do PIB corrente (e não a variação) ainda permanecerá ligeiramente abaixo do potencial neste quarto trimestre, mas essa folga passa a se reverter já no início do próximo ano em nosso cenário, quando, então, os juros já devem iniciar um processo gradual e retorno ao nível neutro. Se nossa avaliação do quarto trimestre estiver correta, o PIB de 2009 deverá crescer 0,5%, o que implica em um carregamento forte para o crescimento de 2010: para que o país cresça os 6,1% que esperamos no próximo ano, basta que o PIB cresça, em média, 4,3% em termos anualizados a cada trimestre, ou seja, trata-se de uma taxa de crescimento próxima à do potencial e, portanto, não muito difícil de ser atingida.
A retomada do investimento em nosso cenário está pautada, por sua vez, na expectativa de aumento da demanda doméstica. Em nossa visão, a taxa de desemprego ao longo de 2010 visitará o recorde de baixa desde que temos registro da série; além disso, o mercado de trabalho será reforçado por um crescimento de renda de 2,7% em termos reais, tanto por parte do setor público como do setor privado: elevação real de cerca de 5,0% do salário mínimo, 2,5% a 3,0% para as demais aposentadorias e elevação já contratada dos salários de servidores públicos. O crédito, por sua vez, tanto para consumo quanto para as empresas seguirá em expansão, favorecendo ainda mais essa sustentação da demanda. Esperamos que o consumo das famílias cresça 5,1% em 2010.